sábado, 19 de novembro de 2011

pensamento

Hoje à tarde, enquanto ouvia o sino da igreja bater fortemente, anunciando uma nova morte, lembrei-me do meu avô. Levantei-me do sofá e fui para o alpendre. Há sempre um momento de nostalgia nos meus dias.
Contemplei o horizonte, as árvores, aquela paisagem rústica. Inspirei aquele ar puro, senti o vento frio a bater-me na cara. Os meus olhos pousaram no cemitério.
É tão esquisito pensar que a pessoa que a minha avó ama está tão perto, mas tão longe..

11 comentários:

  1. Há lugares no mundo em que se acredita que a morte é o princípio.
    Tambem sinto falta do meu avô.

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  2. Esta sexta que passou no metro encontrei um senhor do Alentejo que tinha 3 meses de vida, estava bebedo, veio o caminho todo a cantar.
    Fez me rir, e o que essas boas gargalhadas fizeram em mim :)

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  3. :) conta-me .. que provocaram, as gargalhadas do senhor, em ti?

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  4. Uma certa felicidade, uma que foi partilhada por metade da carruagem, mesmo sabendo que estava para passar para o outro lado nao deixou de fazer os outros felizes.
    O alcool talvez, só talvez, tenha dado uma ajudinha ao senhor. Mas foi muito bom, ele ate cantava mais ou menos bem, para bêbado, tudo canções Alentejanas.

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  5. :)que querido
    Deviamos todos partilhar felicidade, não concordas?

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  6. Oui, mas só partilha quem a tem? Não, nem esses a partilham, este senhor não a tinha, ele tinha vindo a Lisboa para ir ao médico e pronto, noticia má, quase aposto que tinha algum problema relacionado com o bebida.
    Anda tudo maluco, os jovens bebem para mostar que uns sao melhores que os outros ou simplesmente bebem para ficar bebêdos.

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  7. partilha quem tem força para o fazer :)
    tu tens?

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